Será verdade que o céu nos cai mesmo em cima da cabeça, como temia o chefe da aldeia de Astérix? Não. Ao contrário: os raios que vimos partem do solo.
A base de um cumulo-nimbus, a nuvem onde nascem os relâmpagos, está carregada de electricidade negativa em 90% da sua superfície. O nosso solo é positivo.
Quando a nuvem se aproxima, escapam-se dela em direcção à terra descargas invisíveis chamadas «tracejantes descendentes», negativos. Então, das árvores, dos telhados e de outros objectos sobrelevados libertam-se pequenos «tracejantes ascendentes», também invisíveis, mas positivos. Quando um descendente atinge um ascendente, cria-se uma ponte condutora, uma espécie de auto-estrada para descarga eléctrica, impelindo as cargas do solo de encontro à nuvem. Um movimento que vai, portanto, de baixo para cima!
Christian Bouquegneau, autor de Doit-on craindre la foudre?(Devemos temer os relâmpagos?)(EDP Sciences, colecção «Bulles de Sciences», Junho 2006, explica: «Em três ou quatro etapas sucessivas (que nos parece uma só cintilação) as cargas eléctricas positivas saídas do solo, deslocam-se pelo canal criado pelas tracejantes e neutralizam progressivamente a carga da nuvem.»
É o «arco de retrocesso» ou o relâmpago propriamente dito, uma corrente intensa que p ode atingir centenas de milhar de amperes. Muitos relâmpagos formam-se mesmo no interior da nuvem (ou entre duas nuvens vizinhas). Mas o raio que tememos, esse tem mesmo a cabeça nas nuvens e os pés na terra!
Esse assunto foi sobre a aula de Aprender e Ensinar Ciências do dia 29/09/2010, sobre crenças populares.
Fonte retirada:http://www.seleccoes.pt/12_cren%C3%A7as_populares_face_%C3%A0_ci%C3%AAncia
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Karl Marx
Traços biográficos:
Economista, filósofo e socialista alemão, Karl Marx nasceu em Trier em 5 de Maio de 1818 e morreu em Londres a 14 de Março de 1883. Estudou na universidade de Berlim, principalmente a filosofia hegeliana, e formou-se em Iena, em 1841, com a tese Sobre as diferenças da filosofia da natureza de Demócrito e de Epicuro. Em 1842 assumiu a chefia da redação do Jornal Renano em Colônia, onde seus artigos radical-democratas irritaram as autoridades. Em 1843, mudou-se para Paris, editando em 1844 o primeiro volume dos Anais Germânico-Franceses, órgão principal dos hegelianos da esquerda. Entretanto, rompeu logo com os líderes deste movimento, Bruno Bauer e Ruge.
Em 1844, conheceu em Paris Friedrich Engels, começo de uma amizade íntima durante a vida toda. Foi, no ano seguinte, expulso da França, radicando-se em Bruxelas e participando de organizações clandestinas de operários e exilados. Ao mesmo tempo em que na França estourou a revolução, em 24 de fevereiro de 1848, Marx e Engels publicaram o folheto O Manifesto Comunista, primeiro esboço da teoria revolucionária que, mais tarde, seria chamada marxista. Voltou para Paris, mas assumiu logo a chefia do Novo Jornal Renano em colônia, primeiro jornal diário francamente socialista.
Depois da derrota de todos os movimentos revolucionários na Europa e o fechamento do jornal, cujos redatores foram denunciados e processados, Marx foi para Paris e daí expulso, para Londres, onde fixou residência. Em Londres, dedicou-se a vastos estudos econômicos e históricos, sendo freqüentador assíduo da sala de leituras do British Museum. Escrevia artigos para jornais norte-americanos, sobre política exterior, mas sua situação material esteve sempre muito precária. Foi generosamente ajudado por Engels, que vivia em Manchester em boas condições financeiras.
Em 1864, Marx foi co-fundador da Associação Internacional dos Operários, depois chamada I Internacional, desempenhando dominante papel de direção. Em 1867 publicou o primeiro volume da sua obra principal, O Capital. Dentro da I Internacional encontrou Marx a oposição tenaz dos anarquistas, liderados por Bakunin, e em 1872, no Congresso de Haia, a associação foi praticamente dissolvida. Em compensação, Marx podia patrocinar a fundação, em 1875, do Partido Social-Democrático alemão, que foi, porém, logo depois, proibido. Não viveu bastante para assistir às vitórias eleitorais deste partido e de outros agrupamentos socialistas da Europa.
Mais sobre o karl Marx neste site:http://www.culturabrasil.pro.br/marx.htm
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Émile Durkheim
EMILE DURKHEIM
Após a apresentação dos trabalhos em aula sobre Emile Durkheim, aquele que inventou a sociologia, ou pai da sociologia como queiram, fiquei pensando como somos influenciáveis. Em casa ou sozinhos, somos uma pessoa. Na rua, ou na presença de outras pessoas somos diferentes.
Mudamos nosso comportamento, nosso modo de falar e até nossas opiniões. Em casa andamos de chinelo, bem a vontade, na rua com roupa da moda. Na rua, falamos em racionar água, mas tomamos banhos de 1 hora (eu não faço isso, mas sei que muita gente faz). Ou também aqueles que adoram falar que para diminuir a poluição e controlar os engarrafamentos devemos andar de coletivos (trem, ônibus, lotação), bicicletas ou ir a pé para o trabalho. Mas quando vemos estas pessoas, andam com o carro do ano, bonitinho e sem preocupação alguma com o nosso ambiente.
Por que somos assim???
Será que queremos estar incluídos em algum grupo, ou é o medo de ser excluídos da sociedade??? Ou quem sabe é o status que mais conta???
GABRIEL SILVA ISMAILOF
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Boa leitura
-O professor deve preparar o aluno para a moral ou o aluno já a tem?
-A moral tem que origem? E pode a moral evoluir?
-O homem tem seu princípio em seguir regras para manter a sociedade ou apenas quer manter-se em conveniência com seu meio?
-Qual a importância da autoridade mitológica ou social na manutenção da moral?
-Há dois tipos de espíritos humanos: o científico e o moral. E como eles se aplicam na educação?
Recomendo para vocês o livro “A educação moral” de Émile Durkheim, em minha leitura retirei reflexões que deram origem a estas perguntas; Émile se expressa com uma opinião bem à frente de seu tempo dando respostas para estas questões.
O trabalho de Émile Durkheim se baseia nestas perguntas em sua obra “A educação moral”. Ele consegue falar de moral, revela as roupagens que ela tem sem atacar a fé, ele apenas tira as roupagens religiosas e leis das instituições revelando o verdadeiro caráter da moral e fazendo que nós leitores questionemos também nossa sociedade em termos de regras e por que cumpri-las. Promove e inaugura as primeiras reflexões da educação no caráter científico, que pode não ser utilizado nos dias atuais (talvez), mas certamente os questionamentos que ele trouxe, podemos sim fazer hoje.
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